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miércoles, 14 de agosto de 2013

PORTUGAL: EL GOBIERNO DESPIDE EMPLEADOS Y EMPLEADAS PÚBLICAS EN FORMA MASIVA Y SIN PLANIFICACIÓN

14.08.2013.

las cartas a lxs trabajadorxs públicxs con propuestas de rescisiones amigables de contrato no tiene como base ningún estudio sobre las necesidades de mano de obra en las diversas áreas de la administración pública. Las centrales sindicales no han visto las cartas y dicen que son como una...
"puñalada en las espaldas de los y las trabajadoras". Noticia en portugués
O secretário de Estado da Administração Pública deu ordem para enviar cartas aos funcionários públicos com propostas de rescisão amigável, propondo o pagamento de 1,5 meses de remuneração por ano de trabalho aos funcionários com menos de 50 anos de idade, 1,24 meses aos que estão entre 50 e 54 anos e um mês entre os 55 e os 59 anos. Estes trabalhadores não terão direito ao subsídio de desemprego.
As cartas têm como destinatários os trabalhadores menos qualificados, nas categorias de assistentes operacionais e assistentes técnicos. Helder Rosalino, que se encontra de férias e não deu esclarecimentos sobre estas cartas, espera conseguir a saída de 15 mil funcionários públicos neste processo que continua até ao final do ano.
Apesar do elevado número de trabalhadores a dispensar, ainda não existe nenhum estudo para avaliar a necessidade de mão-de-obra em cada setor da administração pública e saber onde há funcionários a mais ou a menos. Ou seja, o despedimento massivo que está em marcha na Administração Pública não é fruto de nenhuma "reforma do Estado" elaborada com diagnóstico e objetivos, mas apenas da necessidade de cortar para cumprir o acordo do Governo com a troika.
"Estranhamos que estejam a ser enviados convites, porque a portaria remete para o trabalhador - e só a ele - a iniciativa de pedir a rescisão de contrato", afirmou ao semanário Expresso Manuel Ramos, do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Ilhas. O sindicalista da CGTP diz que "até agora nenhum sócio nos contactou sobre esta matéria, nem encontrámos nenhum associado que tenha recebido qualquer missiva do Governo".
Já o secretário-geral da UGT diz que "isto não é forma de governar" e que as cartas de Helder Rosalino são "uma punhalada nas costas dos trabalhadores". "Isto vem pôr em causa o princípio da boa fé negocial que os sindicatos têm posto em prática", acrescentou Carlos Silva, citado pelo Público.  
Segundo o Diário Económico, os dirigentes da Administração Pública têm de indicar esta semanha o número de funcionários a dispensar de forma a que no dia 26 de agosto haja um número global a inserir nas previsões do Orçamento de Estado. O plano de rescisões por mútuo acordo arranca oficialmente no início de setembro.
Ultima modificacion el Miércoles

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